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10º Fórum Social – Inclusão na Diversidade Humana lota auditório

O 10º Fórum Social da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho (FAACG) ocorreu na sexta-feira (25), no Centro Cultural Ermida, das 10 às 13 horas. A palestrante foi a Deputada Federal Mara Gabrilli que abordou o tema: “Inclusão na Diversidade Humana com Ênfase na Educação e no Trabalho”. Mara Foi a relatora de Plenário e autora do texto final da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência) que já está em vigor no Brasil. Cerca de 200 pessoas prestigiaram o evento. Auditório lotado.

Na abertura a vice-presidente da FAACG Maria Thereza Passos Gordinho do Amaral de Oliveira lembrou a trajetória vitoriosa percorrida pela Fundação até chegar na décima edição. E homenageou a ex-primeira dama do Brasil Ruth Cardoso, que participou por meio de um vídeo da primeira edição, por já estar doente.

Um pouco de Mara 

Mara é tetraplégica. Luta em favor dos deficientes. Fala com leveza e verdade. Acolhe um público diversificado – jovens, adultos, estudantes, deficientes – . Conta sobre o acidente que sofreu em 1994, em que quebrou o pescoço. É grata por, na época do ocorrido, já ter cursado duas faculdades, porque reconhece as dificuldades que um deficiente tem para estudar no Brasil. Ela tem noções plenas da realidade que vive, sempre dependendo de sua fiel equipe para tudo. Em seus escritórios seja em São Paulo ou em Brasília Mara admite deficientes.

“Temos que deixar de ser invisíveis. Nós não sabemos do que somos capazes de fazer. São vários obstáculos que tornam invisíveis essas pessoas. E quando não os vemos achamos que não existem. Mas existimos… E em nosso trabalho na Câmara e também da Fundação Mara Garilli procuramos auxiliar, orientar , fornecer materiais , por meio do programa: Cadê Você?, onde visitamos o deficiente que mora em bairros carentes, com uma equipe multidisciplinar, para que ele tenha condições de sair de casa”, comenta Mara, que complementa: “ Ser deficiente no Brasil é muito caro.”

E com o seu trabalho, Mara se aproxima dos deficientes, os encoraja em seguir em frente. Ela tem um otimismo e um brilho no olhar, que cativam… E ela bate firme quando diz: “Você pode ter barreira de atitude, mas tem que desejar quebra-la. E quando voltei a falar e respirar sem aparelhos, fiquei tão feliz… Tão feliz, que o fato de não mexer meu corpo inteiro tornou-se algo secundário.”

 

 

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